O sistema de franquias é um dos modelos de negócios mais populares no Brasil, especialmente entre empreendedores que desejam investir em marcas já consolidadas. No entanto, a convivência entre franqueador e franqueado nem sempre é isenta de atritos. Questões como descumprimento contratual, divergência sobre padrões de qualidade, metas não alcançadas ou mesmo a extinção do contrato podem gerar litígios que, se mal conduzidos, comprometem toda a rede.

Nesse cenário, os métodos extrajudiciais de resolução de conflitos — em especial a mediação e a arbitragem privadas — ganham cada vez mais espaço como alternativas céleres, eficazes e estratégicas para preservar a continuidade do negócio e a boa imagem da marca.

As Câmaras Privadas de Mediação e Arbitragem oferecem um ambiente neutro, técnico e confidencial, com profissionais capacitados para lidar com as peculiaridades desse tipo de contrato. Em vez de submeter o conflito ao Judiciário, onde os trâmites são mais lentos e o processo é público, as partes encontram espaço para o diálogo estruturado e, quando necessário, para a solução definitiva via arbitragem.

A inserção de cláusulas compromissórias nos contratos de franquia já é uma tendência consolidada no mercado. Além de conferir maior segurança jurídica, essas cláusulas garantem que eventuais controvérsias serão resolvidas por quem entende do setor, em prazos significativamente menores e com maior previsibilidade de custos e resultados.

Para o franqueador, essa via contribui para manter a padronização e a integridade da marca. Para o franqueado, representa uma chance de ser ouvido de forma mais equitativa, com acesso direto à negociação e eventual decisão especializada. Em ambos os casos, o foco não está na punição, mas sim na solução eficiente e no restabelecimento da parceria comercial ou sua finalização de maneira menos traumática.

Investir em boas práticas de gestão de conflitos é hoje um diferencial competitivo. Câmaras como a CCMA MG BRASIL oferecem exatamente esse suporte, com agilidade, imparcialidade e foco no que realmente importa: preservar o valor do negócio e construir pontes, não muros.